Em termos de análise financeira de uma empresa, a base de trabalho é a informação contabilística, a qual, em essência, respeita aos outputs do processo contabilístico.
Por sua vez, a partir da informação contabilística, procede-se à preparação, apresentação e divulgação da informação financeira, consubstanciada nas demonstrações financeiras.
Em termos de análise financeira de uma empresa, a base de trabalho é a informação contabilística, a qual, em essência, respeita aos outputs do processo contabilístico.
Por sua vez, a partir da informação contabilística, procede-se à preparação, apresentação e divulgação da informação financeira, consubstanciada nas demonstrações financeiras.
A situação financeira materializa-se no balanço (posição financeira), na demonstração de resultados (desempenho financeiro) e na demonstração de fluxos de caixa (capacidade para gerar dinheiro e equivalentes). Complementarmente as notas às demonstrações financeiras integrantes do anexo, são essenciais para a análise financeira ao permitirem extrair informação relevante sobre as bases de preparação, políticas contabilísticas e outros detalhes subjacentes ao processo de formulação e divulgação das demonstrações financeiras.
A ideia central que está presente na abordagem desta temática é a de criar um corpo teórico-prático de conceitos e instrumentos de diagnóstico empresarial que permitam determinar e aferir a evolução e situação actual da empresa, com enfoque na sua situação financeira, situação económica e risco operacional e financeiro.
Neste contexto, um dos métodos de análise financeira mais utilizados e divulgados é a análise de rácios e indicadores.
Os rácios e indicadores dependem naturalmente das características da empresa, e do sector de actividade onde esta está integrada. O método dos rácios é dos mais utilizados na análise económica e financeira das empresas, estabelecendo a sua evolução no tempo e comparando o seu desempenho em relação a outras empresas e ao próprio sector onde se insere.
Dois aspectos são assim importantes na análise financeira: a análise deverá ser comparativa com médias sectoriais ou com outras empresas do sector onde a empresa está inserida; a análise deverá ser feita para um período mínimo de três e máximo de cinco anos, de forma a ser possível efectuar uma análise da evolução do negócio e das várias situações a analisar, numa lógica evolutiva.
Os rácios não são, porém, “uma varinha mágica” capazes de evidenciar, de uma forma rigorosa, a situação das empresas; são úteis para resumir informação, permitindo comparar situações e desempenhos, no tempo, e entre empresas da mesma área de actividade.
Permitem traçar diagnósticos, mas não fornecem respostas aos problemas correntes da empresa.
Artigo de opinião
Ricardo Luís
Originalmente publicado em O LOUZADENSE - N.º 131 de 24 de Outubro de 2024